A Reforma Pombalina

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A Reforma Pombalina
A Reforma Pombalina, implantada por Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, ocorreu após a expulsão dos jesuítas de Portugal, do Brasil e das demais colônias portuguesas e, conforme a visão de Pombal, não mais interessava a organização monolítica do sistema educacional baseado no Ratio Studiorum, principal orientação de estudos dos jesuítas.
Na verdade, a educação jesuítica não contemplava os interesses da Corte Portuguesa que, na época, eram eminentemente comerciais. Enquanto os jesuítas se preocupavam com o proselitismo, Pombal pensava em organizar a escola para atender aos interesses do Estado.
O movimento iluminista do final do século XVII influenciou nas posições de Pombal que tinha grande interesse em colocar as escolas portuguesas em condições de acompanhar o progresso do século.
Não houve, no entanto, rompimento com a Igreja e a religião católica, pois estas se submeteram às ordens e ao poder do Estado, com exceção da Companhia de Jesus, que manteve uma postura de insubordinação ao rei, continuando a ensinar nos moldes do Ratio Studiorum. Os pressupostos do movimento iluminista não se compatibilizavam com o ensino jesuítico.
O Alvará de 28 de junho de 1759 criou as aulas régias de latim, grego e retórica, além da diretoria de estudos que só passou a funcionar após o afastamento de Pombal.
As aulas régias eram baseadas no enciclopedismo. Autônomas e isoladas, não se articulavam com outras disciplinas possuindo um único professor.
O ensino secundário passa a ser fragmentado, disperso e com aulas avulsas, cada uma com um professor.
A educação no Brasil estava estagnada e, em 1772, foi criado um imposto para custear a educação, foi o chamado ‘’subsídio literário’’.
Mesmo com a iniciativa de se cobrar um imposto específico, os recursos aplicados na educação eram escassos e não tão regulares quanto se imaginava.
Com professores despreparados e a inexistência de um currículo regular com objetivos definidos, o

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