A razão na filosofia iluminista

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A filosofia iluminista possui uma confiança decidida na razão humana, propõe um despreconceituaso uso crítico da razão voltada para a libertação em relação aos dogmas metafísicos, aos preconceitos morais, às superstições religiosas, às relações desumanas e tiranas políticas, os quais representam para os iluministas heteronímia. A libertação dessas heteronímias por meio do uso crítico da razão possibilitaria experiências de autonomia.

Portanto, a razão iluminista é uma razão independente das verdades religiosas e das verdades inatas dos racionalistas. Assim, a noção de autonomia iluminista se refere a uma razão que se dobra a evidências empíricas e matemáticas. O iluminismo proclama tanto para a natureza quanto para o conhecimento o princípio da imanência. A natureza e o espírito são concebidos como plenamente acessíveis, não como algo obscuro e misterioso.
No discurso dos iluministas, natureza e razão aparecem em relação constante. Segundo Hazard "a natureza era racional, a razão era natural, acordo perfeito". Dessa forma, para os iluministas, o conhecimento físico tinha potência quase ilimitada, inclusive como possibilitador de autonomia para o homem. Para eles, o homem não se reduz à razão, mas tudo pode ser investigado por meio da razão: princípios do conhecimento, a ética, as instituições políticas, os sistemas filosóficos, as crenças religiosas, sistemas educacionais. O homem autônomo para o iluminismo, diferentemente do que para Kant, é esse homem imanente, que por meio de sua razão pode a tudo submeter à investigação científica. A critica iluminista a autoridade da tradição.

Compreendendo a posição da razão da cultura filosófica iluminista, fica mais fácil entender a recusa dos pensadores ilustrados a autoridade derivada da tradição. Afinal para o iluminismo deve-se aceitar apenas aquilo que é racionalmente demostrado, ou melhor a razão, amparada pela experiência, a única fonte de autoridade.

As religiões institucionalizadas,

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