A prática avaliativa no processo de ensino-aprendizagem

I – APRESENTAÇÃO

A presença da avaliação se faz presente permanentemente no cotidiano das pessoas. A prática avaliativa está cada vez mais no centro das contradições escolares. Essa prática ora reconhece ora nega as desigualdades entre os indivíduos, contribuindo tanto para selecionar quanto para formar o homem. O objetivo da avaliação não deve ser apenas o aluno, mas todo o contexto escolar que se compõe das atividades realizadas, do relacionamento entre educador e educandos, dos conteúdos propostos, dos materiais utilizados e das regras estabelecidas coletiva e individualmente.
Dento de uma concepção pedagógica mais moderna, baseada na psicologia genética, a educação é concebida como a vivência de experiências múltiplas e variadas tendo em vista o desenvolvimento psicomotor, cognitivo, afetivo e social do educando.
Na sucessão de experiências vivenciadas, os conteúdos são os instrumentos utilizados para ativar e mobilizar as atitudes mentais e operatórias de assimilação. Nessa abordagem, o educando é um ser ativo e dinâmico, que participa da construção de seu próprio conhecimento.
Dentro dessa visão, em que educar é formar e aprender é construir o próprio saber, a avaliação assume dimensões mais abrangentes. Ela não se reduz apenas a atribuir notas. Sua conotação se amplia e se desloca, no sentido de verificar em que medida os alunos estão alcançando os objetivos propostos para o processo ensino-aprendizagem.
Deste modo, a avaliação dos avanços e dificuldades dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem fornece ao professor indicações de como deve encaminhar e reorientar a sua prática pedagógica, visando aperfeiçoá-la cada vez mais.
Percebemos em nosso estudo que a avaliação é um processo contínuo e sistemático que não tem um fim em si mesmo; é integral, pois considera o aluno como um ser global e integrado e não de forma compartimentada.

II - O PERCURSO HISTÓRICO-SOCIAL DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Desde muito cedo a