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MACONHA COM USO MEDICINAL
A maconha é utilizada há séculos com fins medicinais e de lazer, porém seu uso é um assunto controverso e alvo de vários estudos, e mesmo que sua utilização esteja no meio de mudanças e discussões sociopolíticas, o extrato da cannabis recebe algum crédito por seus valores medicinais.
Recentemente, o uso de cannabis tem sido associada a um risco aumentado de episódios psicóticos esquizofrênicos semelhantes, entretanto, a planta contem centenas de canabinoides e de outros componentes que não tem os mesmos efeitos farmacológicos no corpo humano, como o canabidiol (CBD) , cannabigerol (CBG ) e Tetrahydrocannabivarin ( THCV ), que tem sido alvos de exploração dos cientistas devido a suas inúmeras ações farmacológicas e potencial terapêutico.¹
Entre as mais de 60 canabinóides presentes na planta Cannabis , o CBD é um dos mais abundantes, juntamente com Δ9 - tetra-hidrocanabinol ( THC ), sendo o último principal responsável pelos efeitos psíquicos da droga no organismo, em altas doses causa ansiedade, depressão, transtornos bipolares, esquizofrenia, entre outros; principalmente se a pessoa já é propensa ao desenvolvimento dessas doenças. Também causa efeitos psicomotor e físico.
Já o Canabidiol (CBD) tem várias ações farmacológicas , incluindo ansiolítico , antipsicótico , antiemético e propriedades anti-inflamatórias, obtendo bons resultados ao ser usado; e com base em avanços recentes na administração da substância, uma quantidade controlada de CBD pode ser segura em seres humanos e animais, porém mais estudos são necessários para esclarecer os efeitos colaterais.²
O consumo de cannabis tem efeitos fisiológicos muito variáveis, que dependem do nível de THC e CBD (que por sua vez depende da tensão das plantas , origem regional, e como a planta é processada).¹ Portanto seus efeitos farmacológicos não podem ser desprezados, sendo que estão atuando positivamente nos resultados de várias pesquisas