ocultismo atrologia

136301 palavras 546 páginas
A BÍBLIA DA FEITIÇARIA

O Manual Completo dos Feiticeiros

Janet e Stewart Farrar

INTRODUÇÃO

A feitiçaria moderna, na Europa e nos EUA, é um fato. Ela não é mais uma relíquia subterrânea da qual a camada restante, e até mesmo a própria existência, é acirradamente disputada pelos antropologistas. Ela não é mais o passatempo bizarro de um punhado de excêntricos. Ela é a prática religiosa ativa de um número substancial de pessoas. Sobre o quão grande é este número não existe certeza, porque a Wicca, além do coven individual, não é uma religião hierarquicamente organizada. Onde organizações formais de fato existem, como nos Estados Unidos, isto se aplica à razões legais e tributárias, não para uniformidade dogmática ou o número de membros. Porém os números são, por exemplo, suficientes para manter uma variedade de periódicos ativos e para justificar a publicação de um corpo literário sempre crescente, em ambos os lados do Atlântico; portanto uma estimativa razoável seria a de que os adeptos da Wicca em atividade chegam agora à dezenas de milhares, no mínimo. E toda evidência sugere que o número está crescendo com regularidade.
A Wicca é ao mesmo tempo uma religião e uma Arte – aspectos que Margaret Murray distinguiu como “uma feitiçaria (Arte) ritual” e “feitiçaria operativa”. Como uma religião – tal como em qualquer outra religião, seu propósito é colocar o indivíduo e o grupo em harmonia com o princípio criativo Divino do Cosmos, e suas manifestações, em todos os níveis. Como uma Arte, seu propósito é atingir fins práticos por meios psíquicos, para propósitos bons, úteis e de cura. Em ambos os aspectos, as características distintas da Wicca são a sua atitude orientada na Natureza, sua autonomia em pequenos grupos sem qualquer vazio entre o sacerdotado e a “congregação”, e sua filosofia de polaridade criativa em todos os níveis, desde Deusa e Deus até Sacerdotiza e Sacerdote.
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