A importância do brincar

Quando vemos uma criança brincando de faz-de-conta, sentimo-nos atraídos pelas representações que ela desenvolve. As cenas não nos deixam duvidas dos significados que representam dentro do contexto. a menina torna-se mãe, tia, professora, etc. e o menino torna-se pai, herói, policia, etc.; papeis desempenhados com clareza, sem script e sem diretor, é como um mine teatro, onde papeis e objetos são improvisados.
São varias as denominações que recebem esse tipo de jogo: o jogo imaginativo, o jogo de faz-de-conta, o jogo de papeis ou jogo sócio dramático. O importante é a simulação ou faz-de-conta que nos mostra a eficácia para promover o desenvolvimento cognitivo a efeito da criança.
Somente no século XIX deu-se a abertura do mundo infantil. Apesar de ainda haver pouca descrição dos jogos das crianças na literatura. Na Alemanha Goethe e Schiller começaram a perceber e dar importância componente imaginativo nos jogos das crianças e no significado do comportamento do adulto, principalmente no que se diz respeito à produção artística.
Fröebel e Pestalozzi, descobridores da Educação Infantil, foram sensíveis à importância do jogo na infância relacionando à pratica do ensino e a educação da criança.
Mark tawain mostra o jogo faz-de-conta muito bem ao contar as aventuras de Tom Sawyer e seus amigos que brincam de pirata, de capitão de barco e outros jogos.
Mesmo já existindo muito antes do século XIX, o jogo imaginativo passava despercebido pelo mundo adulto. Somente nos dias atuais, com a mídia, seus filmes, desenhos e super heróis, influenciam o desenvolvimento do jogo imaginativo, ficando mais elaborado e sofisticado.
O jogo de fantasia possibilita observar a origem dos devaneios na fase adulta, e já era defendido por teóricos como: Freud, Piaget, Luria e Vygotsky. As atividades de “voar”, cair, correr e pular corda representa experiências concretas que envolvem elementos de imaginação e de faz-de-conta. Para Piaget, o jogo de imaginação ou de faz-de-conta