A importância da avaliação na educação

Uma aluna do 3º semestre do curso de pedagogia não consegue alcançar média satisfatória, já que é desatenta em sala de aula, não retém informações sobre os conteúdos das disciplinas, possui fala “desajustada”, o professor de psicologia discorre sobre as fases do desenvolvimento infantil e a aluna faz perguntas sobre Braille, e sua interpretação textual e sua escrita são muito ruins. O professor, após realizar uma avaliação mais apurada para verificar qual procedimento realizar, ou seja, realizar uma avaliação qualitativa, tomando conhecimento do que o aluno sabe, propondo um acompanhamento mais atento, focalizando quais os objetivos a serem alcançados e as ferramentas para o trabalho neste caso. Segundo Luckesi (2000), a avaliação é necessária para que o professor e o aluno construam a si mesmos. Partindo deste pressuposto o professor deve ter uma postura democrática e dialogal, onde o ensino conseqüentemente terá a mesma característica. Ele também necessita realizar um planejamento, onde devem conhecer quais são as características deste grupo ao qual irá lecionar e como está aluna está inserida no meio. Onde nesse momento a avaliação diagnóstica é de suma importância para ter noção do nível da sala.
Sendo assim, penso em utilizar duas estratégias: o trabalho em grupo, crendo no incentivo e na força do grupo para que tal aluna se envolva interagindo igualmente no grupo, levando-a a uma centralização, fazendo as associações necessárias para o desenvolvimento do grupo e do trabalho a ser realizado, para a construção coletiva de novos conhecimentos. Desta forma, participará das relações interpessoais que Vygotsky diz dentro do processo de aquisição do conhecimento. Acredito que a aluna, exercitará uma série de habilidades, “estudar, ler, escrever, escolher, decidir, colaborar, avaliar, ouvir e respeitar opiniões”, ao mesmo tempo terá de conviver com pessoas “diferentes”, assim desenvolverá sua autonomia. O grupo será seguido e