A hospitalidade em cinco sentidos

PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA
SENAC - CAMPUS ÁGUAS DE SÃO PEDRO
PANORAMA DA HOTELARIA - PROF. MSC. A. C. BONFATO

A hospitalidade em cinco sentidos
Wellington Contiero¹

Resumo
A percepção dos indivíduos sempre esteve direta ou indiretamente ligada à hospitalidade. E essa percepção se dá por meio dos cinco sentidos humanos. Este artigo propõe uma analogia da hospitalidade associando-a aos cinco sentidos (visão, paladar, tato, audição e olfato) e assim poder identificar elementos que possam ser utilizados como indicadores de hospitalidade.

Introdução
O turista independentemente de seu tipo ou motivação é responsável direto pelo desenvolvimento do fenômeno turístico e as operações de hospitalidade. É ele que se relaciona com todo o sistema turístico e sua complexidade sendo bombardeados por novas informações, sentimentos, valores que são absorvidos por seu mecanismo de percepção, tornando-o capaz de distinguir o que é agradável ou não, o que considera hostil ou hospitaleiro.
De acordo com Grinover (2002), na cultura anglo-saxônica, por exemplo, a “hospitalidade é limitada a ser tratada como hospedagem acrescida de alimentação: hospedar quem está longe de casa, oferecendo-lhe cama, comida e segurança”.
Já em outras culturas o conceito de hospitalidade muda conforme o modo de vida.
Antigamente a hospitalidade designava hospedagem cortesia oferecida principalmente aos viajantes; hoje, em virtude do capitalismo, a definição de hospitalidade tomou cunho comercial tornando-se um meio de ganhar dinheiro.
Em resumo, a hospitalidade, de uma forma genérica, pode ser apresentada de diversas formas e por inúmeros fatores e com diferentes conceitos, tais como receptividade, alimentação, confortabilidade, sociabilidade, lazer, não tendo uma forma e um conceito universal. Porém é comum que a hospitalidade visa ao bem-estar e à satisfação do visitante, sendo ela um ato comercial ou cortês.

Percepção e hospitalidade
O modo como o