A historia da radiologia
A Descoberta e a Evolução do RX
Cristina Almeida, Eugénia Arede e Susana Vieira, 2008
Introdução – O fortuito 8 de Novembro de
1895
A 8 de Novembro do ano de 1895, o físico alemão Wilhelm
Conrad Roentgen (1845-1923), verificou, pela primeira vez, a produção de raios X enquanto trabalhava com um tubo de raios catódicos. Esse tubo achava-se envolvido por uma caixa de cartão negra, mas Roentgen percebeu que uma película que se encontrava próximo do tubo emitia luz sempre que este funcionava. Ele provou que a causa da luminescência eram raios invisíveis e misteriosos a que chamou de “X”. (1)
Nem todas as matérias são penetráveis com a mesma facilidade. Placas grossas de metal pareceram ser opacas, enquanto os ossos apresentam-se transparentes para uma determinada alta tensão escolhida. Placas fotográficas foram expostas a raios X e em pouco tempo podiam apresentar a fotografia de uma mão (figura 3). (2)
Figura 3 – A: 1ª radiografia da História tirada por Roentgen (mão da esposa, Bertha Roentgen, séc. XIX); B: Radiografia de uma mão na actualidade
Desenvolvimento descoberta –
Repercussão
Comunidade científica
Meios de comunicação
desta
Comunidade leiga
TDTOnline
Magazine
Figura 1 - Wilhelm Konrad Roentgen (1845-1923, prémio Nobel em 1901)
Figura 2 - Reconstrução do laboratório de Rontgen
Outros cientistas também conseguiram produzir esta radiação durante as suas experiências, porém não tiveram o mérito de reconhecê-la. Filmes guardados na proximidade dos seus equipamentos ficaram inutilizados.
Crooks, por exemplo, achou que os filmes eram de má qualidade. O mérito de Roentgen foi o de ter investigado em profundidade a natureza da nova radiação. No seu primeiro, famoso e provisório comunicado (28 de
Dezembro de 1895) sobre “um novo tipo de radiação”, ele publicou o resultado das suas pesquisas científicas: a superfície aquecida da parede de vidro é a fonte de raios X.