a geografia ativa

A Geografia Está em Crise. Viva a Geografia! Geografia – PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter
Este resumo tem por objetivo, discutir as crises globais, e não somente a crise da ciência geográfica como o título pode parecer sugerir. As crises globais como parte do material de estudo do geógrafo, lhe dá um enorme campo de estudo, porém este geógrafo por muitas vezes não demonstra a capacidade para compreender a crise, não assumindo uma posição crítica e formulando teorias para então supera-la, e acaba caindo na crise da geografia. O autor aborda ainda, sobre três diferentes visões geográficas em diferentes tempos: A visão ecológica, predominante até a década de 30. A visão regional (39-50). E a visão espacial que se iniciou na década de 60.
Ao se prender a uma visão sob as demais dependendo da época do fato a ser estudado, não nos permitimos compreender ao certo as mudanças, e não entendendo as crises que enfrentamos, podemos criar uma nova visão que corre o risco de exercer uma nova hegemonia simplesmente pelo modismo que esta trás consigo. As visões pretendem enfatizar que a produção do saber não pode ser compreendida sem pensarmos na totalidade social da qual pertence, e é tendo em vista essas considerações que nos propomos a analisar as crises de hegemonia através das quais se tem movido o pensamento geográfico.
A geografia surge como disciplina universitária na consolidação da burguesia e do capitalismo influenciada ao mesmo tempo pelo avanço das ciências naturais, e pelo caráter expansionista do capital. Foi nesta época também que surgiu a “visão homem-meio” que se afirma pelo determinismo geográfico que em sua concepção, tratava as diferentes formas de organização do espaço como resultado de condições ambientais.
Na França, La Blache da inicio ao possibilismo que procurava demonstrar que o meio exercia influência sobre o homem, mas que o homem poderia melhorar o meio. O Possibilismo, porém não conseguiu demonstrar porque alguns lugares tiveram