A fabrica de Chocolate Garoto

A Fabrica de Chocolate Garoto.

A Fabrica de Chocolates Garoto já não é mais uma empresa genuinamente capixaba desde que foi comprada pela suíça Nestlé há alguns anos (na verdade, o negócio ainda se arrasta na justiça e no CADE). Mas essa aparente mudança na nacionalidade não impede que os chocolates Garoto ainda sejam reconhecidos pelo Brasil afora – ao lado da panela de barro – como o ícone mais famoso do nosso patrimônio imaterial. Basta ver que, por aqui, os souvenirs mais procurados são as panelinhas de barro recheadas de bombom Garoto!
A história da Garoto começa em 1929, quando o imigrante alemão Henrique Meyerfreund resolve fabricar balas num galpão instalado na Prainha, em Vila Velha.
A Chocolates Garoto começou vendendo balas em pontos de bonde na cidade de Vila Velha. Sabe aquelas pastilhas quadradas e brancas da embalagem verde, com sabor de hortelã, que dão uma sensação de frescor na boca? Pois então. Elas sim foram as verdadeiras precursoras de todo o sucesso da antiga Fábrica H. Meyerfreund & Cia. E como elas eram vendidas em tabuleiros por “garotos” nos pontos de bonde, não tardou muito para que “a boca do povo” substituísse o sobrenome esquisito por… Garoto.
Com o tempo, porém, o chocolate ganhou notoriedade. Pra falar a verdade, eu nem me lembro mais a última vez em que vi a balinha verde da Garoto sendo vendida por aí. Mas o chocolate… esse está por toda parte no Espírito Santo!
Hoje a Garota é a maior fábrica de chocolates do Brasil e a quinta maior do mundo. Não foi à toa, portanto, que ela despertou a atenção de outros gringos: os suíços. Em 2002, a Garota foi vendida à Nestlé por U$250.000.000,00. O negócio ainda não foi definitivamente sacramentado, já que persiste a discussão judicial sobre o veto inicial do CADE. Mas é inegável que, de lá pra cá, a Garoto, sob administração da Nestlé, só fez aumentar a participação da empresa suíça no mercado brasileiro de chocolates e sorvetes.
Ah… e se você ainda não conhece os sorvetes Garoto, saiba