A espiral do silêncio

509 palavras 3 páginas
Aula 3 / 2° Bimestre – Teoria do Jornalismo

Teorias: a espiral do silêncio

A manipulação das notícias é tida, por muitos leigos, como um hábito dos jornalistas. Tais pessoas desconhecem que as fontes contribuem para a construção das notícias. Dirigentes de “classes hegemônicas” ou “grupos de poder” apresentam, quase sempre, opiniões institucionalizadas, caracterizando-se como “definidores primários”. Segundo Felipe Pena (2005, p. 153), “a interpretação das informações obtidas dessas fontes define os rumos de qualquer notícia”. Pessoas em cargos institucionais, como prefeitos, governadores, presidentes de empresas e delegados de polícia, entre outros, atuam como “definidores primários”. Eles norteiam a imprensa em casos específicos, pois são os primeiros procurados para dar entrevistas, porque dariam legitimidade ao depoimento. Se acontecer uma enchente em uma cidade, quem seria procurado? O prefeito. É ele que também vai buscar a atenção da mídia, colocando-se à disposição dela quando promove, com “estardalhaço”, visita às vítimas ou aos lugares afetados. Não importa o fato – favorável ou não a fonte – a tendência é buscar a “fala” dos definidores primários. A atenção inicial desprendida a essas fontes e a busca pela objetividade ajudam na formação das rotinas de trabalho de muitos jornalistas. Se um ministro disser que a violência caiu, o profissional pode sentir-se protegido, não necessitando uma confirmação dessa versão. Pressões como o “deadline” fazem com que os definidores primários tornem-se constantes nos meios comunicativos. O jornalismo investigativo é a arma para evitar a possível acomodação do jornalismo. Contudo, a estreita relação entre a mídia e os grupos de poder pode geral uma “espiral do silêncio”. “Essas teorias defendem que os indivíduos buscam a integração social através da opinião de outros e procuram se expressar dentro de parâmetros da maioria para evitar o isolamento” (op. cit. p. 155). Em resumo: as

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