A circulação de pessoas

A circulação de pessoas A circulação de pessoas é um assunto em constante crescimento e alta repercussão no mundo globalizado em que vivemos, onde, por exemplo, cerca de 1 milhão de pessoas já saíram da Síria desde o início dos conflitos na região, número cotado pela ONU. Estudamos cinco textos com diferentes abordagens sobre o tema e, em todos eles, pudemos observar as dificuldades encontradas pelas pessoas que circurlam, as pessoas que migram. Hoje há um alto fluxo migratório, o mundo nunca teve tantas pessoas morando fora de seu país de origem. A ONU avalia que existem pelo menos 160 milhóes de migrantes pelo mundo. Existem dezenas de motivos para tal, mas podemos apontar como o principal deles a tentativa de fuga, seja ela fuga da miséria, das péssimas condições de vida, fuga da guerra civil ou fuga do despotismo. Seja qual for o motivo, a finalidade das pessoas que circulam é a quase sempre a mesma: melhores condições de vida. Essa circulação acarreta dezenas de problemas, além de levantar questões sobre a nova ordem mundial e a mistura de culturas.
Em “Trabalho e imigração: uma comparação Brasil-Argentina” vemos indícios de mudanças significativas nos padrões migratórios no contexto da globalização. Os autores evidenciam tais indícios no caso da imigração boliviana para o Brasil e para a Argentina, com particular referência ao trabalho de caráter precário e à inclusão de tais imigrantes nesse mercado instável e inseguro de serviço. Nesse caso, as pessoas migram em busca de melhores condições de vida, em busca de emprego, estrutura e melhores serviços e os percurssos migratórios acontecem pela mediação de redes familiares no país de destino. Mas, ao discutir esse novo padrão migratório, vemos a precarização do trabalho e a inserção desses imigrantes em formas de trabalho precário. Esse modelo migratório, supostamente novo com relação ao fluxo migratório ao longo do século XX, tem provocado efeitos ainda não perfeitamente delimitados e apreendidos.