A Cidade Ideal Renascentista
Elias Rust1
Gisele Loli
Gisellen Silva
Manoela Osmarini
Monique Xavier
Renan Muller
A cidade ideal do renascimento baseia-se no plano ideal – o círculo – por significar a redenção da sociedade, como também um emblema de perfeição, equilíbrio e da eternidade. A cidade deveria ser formada em circulo com base cósmica e metafísica que para os renascentistas simbolizava a criação divina (o ser humano), possuindo vários ângulos perspectivados. Além disto, a cidade seria regida por um príncipe e não buscava o progresso, estagnando o modelo de vida. Assim, estas cidades foram formuladas para serem cidades perfeitas como reflexo de sociedades perfeitas.
O arquiteto Leon Alberti escreveu o mais importante tratado de arquitetura do renascimento, o tratado De re aedificatoria, "Sobre a arte de construir“ baseado no tratado de Vitruvio e que foi escrito em 1452, foi referência como tratado até o século XVIII. Nele ele diz como os edifícios e a cidade deve ser construída inclusive falando dos materiais e ornamentos. A respeito das cidades:
• As ruas devem estar bem empedradas e limpas ao extremo.
• Todos os edifícios devem estar alinhados ter continuidade e mesma altura.
• Deve-se prever espaços públicos.
E sobre a configuração e construção das ruas e vias:
• As principais se dividem em rurais, devem ser largas e retas, para o transporte de mercadorias e as urbanas para valorizarem seu entorno.
• As secundárias são estreitas para transmitirem aconchego e proteger as edificações do sol, proteger seus moradores e levemente curvilíneas para aparentar maior largura das vias. As ruas secundárias devem se ligar com as principais, formando linhas diagonais nos pontos de convergência.
• As ruas funcionais: exercem funções dentro da cidade, como por exemplo, a rua que conduz ao templo.
Essas propostas eram realizadas usando exercícios geométricos expostos na perspectiva. Ao mesmo tempo, as ideias dos espaços racionais estão