A cidade do primeiro renascimento

A CIDADE DO PRIMEIRO RENASCIMENTO A Cidade do Primeiro Renascimento, de autoria da professora Donatella Calabi, do Instituto Universitario di Architettura di Venezia, lançado em 2008, dentro da coleção Debates da editora Perspectiva, com tradução e notas da professora Maria Bara, relata o nascimento e a primeira manifestação da cidade moderna, a relação entre a destinação de uso do espaço urbano e a forma arquitetônica, abrangendo o período compreendido entre século XV e os primeiros anos do século XVI. Numa abordagem original, vincula a cidade dos anos Quatrocentos ao Renascimento, caracterizado por uma época plenas renovações, experimentações e invenções. As características dessa época ainda maravilham os arquitetos e urbanistas pelos resultados obtidos a partir da ousadia, bem com a qualidade alcançada.
Estando as cidades em permanente discussão, principalmente aquelas de maior porte, com problemas complexos a ser resolvido em todas as esferas, o texto da professora Callabi trás aos especialistas importantes subsídios para se discutir as melhores formas de planejamento urbano.
O protagonismo da época serve de vértice para explicar os motivos pelos quais ainda hoje servem de base para estudos em pleno século XXI. As cidades possuem características claras que possibilitam ponderar as transformações amplas e acentuadas que se fazem presentes permanentemente no âmbito da sociedade que nelas habita. É em todas as suas esferas que a sociedade organiza, modifica e programa as suas atividades, que ganham contornos sob os aspectos produtivos, culturais, espaciais e sociais.
As suas abordagens focam pontos importantes de um processo marcado por mudanças que as cidades acumulam. No primeiro Renascimento, no século XV, sob a égide dos príncipes, promoveram com o uso do seu poder na edificação planejadas dos espaços.
A professora Calabi utiliza ferramentas de pesquisa e análise que evidenciam a união entre os aspectos físicos e ideológicos das intervenções urbanas