A cadeia produtiva do a car
O processo de fabricação de açúcar visa, de forma resumida, à extração do caldo contido na cana, seu preparo e “concentração”, culminando com os vários tipos de açúcares conhecidos, como: demerara, mascavo, cristal, refinado, líquido, VHP, etc. Dentro desse processo de fabricação, podemos classificar uma usina de açúcar como uma indústria de extração, uma vez que o açúcar já é produzido pela natureza, através da cana, sendo somente concentrado no processo, nas suas várias modalidades. A produção está inserida em área agrícola e industrial, estando sujeita às condições ambientais, em primeiro lugar, que influenciam de forma dramática a qualidade da matéria-prima, provocando ampla variação de seus parâmetros técnicos e de fornecimento. Em segundo lugar, a produção apresenta elevado grau de complexidade, pois envolve equipamentos dos mais variados tipos e tamanhos, geração de energia e processos químicos e físicos. Esse ambiente, somado à variação do mercado, exige dos profissionais constantes ações de interferência no processo que, não tendo o conhecimento rápido e preciso do seu efeito nos produtos finais, incorrem em subaproveitamento de equipamentos, perda de eficiência e subfaturamento. Neste elo de fabricação, destacam-se o açúcar destinado diretamente ao consumo humano, como também direcionado ao setor da indústria alimentícia. A menor parcela do açúcar brasileiro é destinada ao mercado interno (37%), distribuído para as indústrias de atacado e varejo. No caso do mercado externo, o açúcar é exportado tipo Very Hight Polarization (VHP), que é utilizado como insumo no processo de refinação. O mercado de açúcar atende ao comércio atacadista que, por conseguinte, distribuirá o produto para o comércio varejista e indústria de alimentos que, por fim, destinará o produto ao consumidor final. As empresas do setor agroindustrial brasileiro vêm se deparando com uma nova realidade do mercado, no qual as exigências por