Viveiros florestais.

No Brasil, grandes extensões territoriais de florestas sofreram transformações significativas, especialmente no último século devido ao desmatamento dessas áreas (RODRIGUES et. al, 2004). Um dos principais fatores responsável pelo aumento do desmatamento é a expansão da fronteira agrícola que juntamente com o crescimento populacional desorganizado consorciada com o crescimento populacional dos grandes centros urbanos, que ocorreu de forma demasiadamente desordenada, tem-se um quadro caótico de destruição em massa da vegetação nativa, causando danos irreparáveis não somente a biodiversidade animal e vegetal, mas também ao ser humano, pois a manutenção e o equilíbrio de um ecossistema saudável resulta em qualidade de vida para todos os organismos vivos presentes sobre a Terra.
As mudas de espécies nativas vêm sendo bastante demandadas pelo mercado diante da situação de degradação que se encontra o ambiente. Estas espécies são responsáveis pela grande parte da recuperação das áreas degradadas no Brasil, porém observa-se que a produção de mudas nativas é muito pequena diante do número de áreas que necessitam de recuperação. O grande problema para a produção dessas mudas é o pequeno conhecimento silvicultural e a falta de tecnologias voltadas para esse âmbito. O mercado de mudas de espécies nativas é crescente e esta cada vez mais exigente, permitindo assim uma vasta gama de viveiros especializados (GOMES 2007). O cultivo de essências nativas além de proporcionar frutos como alimentos à avifauna permitem o resgate de inúmeras espécies do limiar da extinção e possibilita futuras gerações de saber sobre as espécies que ocuparam o espaço que hoje ocupamos (LORENZI,