Visão antropologica do documentario de estamira
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O Documentário de Estamira por Marco Prado Retrata uma realidade da vida humana no brasil, a mais recente pesquisa feita em nosso pais aponta cerca de 16 milhões de pessoas que vivem no mesmo nivel de vida que ela, surge a questão será que estamira é louca ou foi levada a uma revelação que pudesse comunicar conosco? para compreender este fato precisaremos inicialmente despir-se de preconceitos relacionados a classe social, cultural e familiar. Por este motivo acredito que em uma visão antropologica percebemos que a busca de viver de Estamira lhe condicionou a um nivel de aprimoramento que poucos até hoje puderam obter, e ainda me arrisco dizer que mesmo com muitos recursos. A familia é uma sociedade que desenvolve nossa civilidade e nos obriga a polir conceitos que são formados no inicio para se confrontarem ao longo da existência, por exemplo para a vida de um Indio, o que será que poderia contribuir a história de estamira? mais na vida urbana pós-moderna isso pode ser uma grande revolução de conceitos e valores que hoje não são postos em prática, mesmo sendo sabido sua importânica para uma qualidade de vida melhor socialmente e individualmente. Estamira é um documentário de Marcos Prado, filmado em 2006, sobre uma mulher de mesmo nome que vive em um lixão.
Difícil dizer se ela sabe do que está falando, mas com certeza um pouco do que ela representa está em todo lugar, principalmente nas cidades grandes, onde não só o lixo costuma ser um problema de saudade pública, como muitas pessoas depois de sofrerem bastante passam a viver na sua própria realidade, seja ela a mendicância, o lixão ou a psicose.
Estamira é uma mulher que mora no lixão. Ela fala em seu dialeto próprio e passa horas xingando a Deus e falando coisas que não tem muito sentido. Inicialmente parece louca. Ela não é 100%, como diz sua filha, mas a questão é que a história de sua vida de certa forma justifica o seu desequilíbrio. A começar pelos abusos sofridos quando era pequena, pelo padrasto,