virologia

VIROLOGIA

HISTÓRICO
Os primeiros registros que indicam a existência do que hoje chamamos de vírus, ocorreram nas antigas civilizações egípcias e greco-romanas, cerca de 1000 anos antes de Cristo. Nesses registros, há indícios da existência de animais raivosos, poliomielite e varíola.
No início do século XIX, muitos acreditavam que as infecções eram causadas por venenos. Até que, em 1857, Louis Pasteur propôs a Teoria Microbiana das Doenças, que dizia que tais infecções eram causadas por algum tipo micro-organismo que se multiplicava e contaminava seu receptor, porém era tão pequeno que não podia ser observado através do microscópio.
Após o desenvolvimento de novas tecnologias para os microscópios, em 1879, Adolf Mayer inicia sua pesquisa com a nomeada “doença do mosaico do tabaco” que deixava manchas escuras e claras em folhas infectadas. Ele demonstra, a partir de experiências de transmissão viral, que as plantas também podiam ser atingidas por vírus ao inocular extrato de plantas doentes em plantas saudáveis.
Em 1898, Martinus Beijerinck fez uma experiência e ficou convencido de que os agentes se reproduziam apenas em células que se dividiam, mas não conseguiu determinar sua formação e presumiu que os agentes estavam presentes no estado líquido. A teoria do “estado liquido” foi descartada com o desenvolvimento do “teste da placa”, por d’Herelle em 1917.
Em 1901, Walter Reed identifica o vírus da febre amarela.
Em 1911, Peyton Rous demonstra que o câncer poderia ser transmitido por um vírus (sarcoma de Rous) ao transmitir um tumor de uma galinha para outra.
As primeiras imagens de vírus foram obtidas em 1931 com a invenção do microscópio eletrônico. A partir dessa tecnologia, foi possível descobrir que o vírus do mosaico do tabaco era constituído basicamente de proteínas.
Em 1937, Max Theiler desenvolve uma vacina para febre amarela ao cultivar o vírus atenuado em ovos de galinha. Em 1949, a vacina contra poliomielite foi desenvolvida seguindo o