Violências
Livro: Violências
Autor: Isabel da Silva Kahn Marin
SÃO PAULO
2014
UNIVERSIDADE CRIZEIRO DO SUL
Aluno: Mayara Cristina Ribeiro Souza Costa
RGM: 146732-8
SÃO PAULO
2014
Introdução
Marin começa a entender a violência além de um sintoma social, além de algo que se produz através do discurso dominante de uma sociedade contemporânea, onde o que importa é a satisfação pessoal dos sujeitos. Dado que os reguladores estão muito mais submetidos às imagens e aos critérios estéticos do que os critérios éticos. Nota-se um declínio da função paterna, no qual existe muita preocupação com a violência, mas não se assume nenhum lugar associado a ela. Observando as instituições que atender adolescentes em situação de risco social, Marin percebeu que as tais estão muito mais a serviço de exclusão e negação a violência produzida pela sociedade do que oferecer uma oportunidade onde o jovem possa se reorganizar e se encontrar. Sendo assim a instituição acaba reproduzindo um sistema de violência, que a autora chama de “violência branca”.
A violência, enquanto fundadora da civilização, é considerada determinante da subjetividade. Portanto o paradoxo da subjetividade e da constituição social é a renuncia às necessidades pulsionais para preservar a singularidade. Os ideais comuns que levam os homens a criarem uma união e produzirem cultura, surgem da comunhão em torno do crime e da necessidade de preservação, ou seja, a violência negada.
Estabelecimento do Problema
A autora estabelece como hipótese de pesquisa que a “tentativa de negação de se assumir a violência, que é condição de subjetividade, pode estar contribuindo para a formação de praticas aniquiladoras como afirmação última de singularidade”. Relacionando essas tendências ao imaginário social contemporâneo, prevalecendo sempre os valores e a realização pessoal.
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