Violência urbana

Desde o inicio o Brasil montou sua estrutura através de atos violentos na exploração dos índios e negros. Criando com isso rígidas fronteiras hierárquicas e uma vida associativa, “... Constituída em torno do parentesco, mescla de interesses materiais e morais, da indiferenciação entre fronteiras dos negócios públicos e dos interesse privados...” Logo o poder político era fundamentado no patrimonialismo, onde os coronéis,grandes produtores de cana, detiam todo ou boa parte do poder.
Na segunda metade do século XIX,quando o café tomou o lugar da produção de cana, o eixo econômico, que antes pertencia ao nordeste passou para o sudeste. Na mesma época houve a substituição da força de trabalho escrava pela força de trabalho livre,constituída pelos imigrantes europeus.Ainda assim era um trabalho semiescravo devido as péssimas condições de trabalho as quais eram submetidos.
Logo depois quando apareceram as primeiras industrias esses imigrantes foram incorporados a elas. Na mesma época o regime monárquico foi substituído pela Republica Federativa.
Entre 1880 e 1930 a sociedade brasileira entrou na era da industrialização,do trabalho livre e da dependência da política econômica,pelo fato do mercado externo ser dinâmico e o comercio industrializado.
Esse avanço apenas aumentou a desigualdade social e a polarização social o que estimulou a revolta no campo e as greves nas cidades industriais,aumentando a miséria e a violência social.
Já nas décadas 60 e 70 quando os militares tomaram o poder,eles adotaram um regime totalitário,que violava os direitos humanos.Usavam a violência para reprimir a população e punir os que eram contra o regime.Nesse caso a violência vinha por parte do estado.
Mas a partir da década de 80,com a liberdade política a população se tornou mais participativa e mais incorfomada com sua situação econômica.Nesse contexto o Brasil passou a enfrentar as várias faces da violência. Como roubos,extorsões, trafico internacional de drogas,conflitos entre