Vacas Leiteiras
A genética vem sendo cada vez mais aprimorada pelo avanço da tecnologia, que permite a obtenção de um gado leiteiro capaz de render mais e se adaptar melhor às condições climáticas. Não basta apenas melhorar a alimentação com pastagens e concentrados, se o rebanho não tiver um potencial genético bastante elevado para corresponder aos investimentos feitos na propriedade. Melhorar a genética do rebanho é um recurso do qual o produtor pode disponibilizar-se a fim de obter maiores lucros e mais eficiência na produção. É indispensável que se tenha em mente que os trabalhos de melhoramento devem ser feitos individualmente para cada propriedade, pois não há uma forma especial para ser usada em todos os tipos de produção leiteira e necessidades de cada produtor. Portanto, esse trabalho deve ser desenvolvido sob a análise da forma de produção, visando quanto pode ser investido na propriedade, qual a expansão do rebanho a ser realizada, determinando o tipo genético do gado mais adequado para o sistema de produção utilizado, tendo em visto o mercado leiteiro atual e do futuro.
1.1 CRUZAMENTO
Após fazer uma analise do rebanho e verificar se o melhoramento genético é necessário, deve-se pensar nos métodos a serem utilizados para isso. Um método bastante utilizado é o cruzamento (acasalamento entre animais de diferentes raças), buscando melhorar ao máximo o seu rebanho a partir do potencial genético dos animais envolvidos neste cruzamento.
Para realizar os cruzamentos deve-se primeiramente selecionar criteriosamente as fêmeas da propriedade a serem utilizadas na reprodução, assim como o touro ou sêmen. Os cruzamentos devem ser feitos entre animais de uma raça que se adaptam as condições climáticas da região em que se situa a propriedade, com animais que produzem maior quantidade de leite.
Índices e aspectos que se pode melhorar com os cruzamentos no gado leiteiro são:
Qualidade dos bezerros;
Tempo de amamentação;
Peso dos bezerros quando desmamados;