Turismo

O Brasil abriga ao longo do litoral diversos ecossistemas de alta relevância do ponto de vista ecológico, mas pressões da ocupação antrópica, no entanto, constituem grave ameaça a esse patrimônio ambiental. A degradação do ambiente costeiro é fruto de um acelerado processo de ocupação. Que vem crescendo durante as últimas décadas devido a melhores condições de vida, tempo livre, férias. A sociedade tem tido a necessidade de sair da rotina e ir a lugares para descansar. O litoral é bastante ocupado em diversos períodos durante o ano, seja em feriados, em férias ou mesmo um final de semana.

Alguns momentos a atividade turística apresenta momentos de instabilidade, caracterizada pela sazonalidade do mercado, que define as altas e baixas temporadas. Essas variações de ocupação em determinadas épocas do ano, conhecidas como sazonalidades, causam diversos impactos na atividade turística como um todo, assim como no espaço apropriado por ela. Segundo Cunha (1997, p. 189), a sazonalidade traduz-se pela distribuição da procura ao longo do ano de forma desigual, provocando uma concentração em alguns meses mais do que em outros.

Tais concentrações ocorrem em meses de férias escolares ou de trabalhadores, provocando a diminuição no faturamento de comércios durante o restante do ano como: supermercados, pousadas, restaurantes, bares, lanchonetes, lojas; a diminuição do quadro de funcionários; a diminuição de geração de renda; a diminuição de locação de imóveis, entre outros fatores como a oportunidade de emprego para pessoas que não residem na cidade, por falta de preparo ou até treinamento.

No período conhecido como alta estação, o fluxo intenso de visitantes provoca uma série de transformações que afetam a dinâmica dos lugares turísticos. Se de um lado contribui com investimentos, concedendo um novo valor à economia dessas localidades, por outro promove o aumento de inflações. Isso porque, em geral, "os turistas têm sempre uma capacidade de gastar mais que os