Transtorno de Personalidade Dependente

Transtorno de Personalidade Dependente

Segundo Beck (1993) o sentimento de dependência e apego são considerados universais, e talvez definidores, do comportamento dos mamíferos. Está claro que é adaptativo para o individuo depender dos outros, em certa medida, mas uma dependência excessiva pode ser muito problemática, e o extremo da dependência foi definido no DSM-IV-TR como transtorno de personalidade dependente.
Suas vidas somente tem sentido quando há pessoas que as preenchem, que os iludem, que se preocupam com eles. Vivem em função dos demais, em função de seu chefe, em função de seu parceiro. Em sua relação social buscam a harmonia, incentivando os bons sentimentos entre as pessoas. Não gosta de brigas e discursões buscam apaziguar essas situações. Os traços de personalidade dependente aparecem em ambos os sexos. A tendência tem sido incentivar esse comportamento nas mulheres, donas de casa que dedicam a cuidar dos filhos. Essas pessoas se tornam pegajosas, pesados, incômodos, realmente difíceis de suportar. Chegam a ser pessoas sem opinião própria , incapazes de fazer nada, sempre grudados nos outros afirma Caballo, E. V. (2007).
Revisão histórica: Afirma Caballo, E. V. (2007) que as primeiras descrições dos indivíduos dependentes eram com frequência pejorativos. Nos escritos psiquiátricos do século XIX, a passividade, a ineficácia e a excessiva docilidade, características desse pacientes, eram vistas como falhas no desenvolvimento moral e empregados termos como inepto, sem força de vontade e degenerado. O conceito de transtorno por dependência tem uma longa historia psicanalítica, especificamente no postulado da etapa “oral” de desenvolvimento da criança. Levantou-se a hipótese de que a frustração ou a supergratificação durante a etapa oral produziria uma “fixação” oral, que faria com que a pessoa na idade adulta continuasse dependendo dos outro.
A personalidade dependente foi mencionada apenas brevemente no DSM-I como o subtipo passivo-dependente do