Transformações recentes no mundo do trabalho
Na década de 1970, com a recessão econômica causada pela crise do petróleo, os capitalistas desenvolveram novas formas de trabalho, visando diminuir os custos de produção e aumentar seus ganhos. Começaram, então, a surgir formas flexíveis do trabalho e do mercado que tem a ver com a busca por mais lucro.
O trabalho sempre esteve ligado ao fordismo, que era um conjunto de mudanças nos processos de trabalho e isso começou a apresentar problemas, por que não estava mais conseguindo acompanhar o mercado, ou seja, as pessoas queriam produtos diversificados, personalizados e inovadores. E através desse processo o sistema fordista é substituído pela produção flexível.
Nesse sistema, inverte-se a lógica fordista em que a indústria determinava o que seria consumido. Hoje os consumidores determinam o que as empresas irão produzir e oferecer.
A acumulação flexível então surgiu para atender as novas tendências do mercado. Os consumidores que não querem mais produtos padronizados na sua generalidade, mas requerem produtos com características que correspondam a sua personalidade e necessidade. Diferentes públicos como jovens, mulheres, idosos, deficiente, empresários, etc. exigem produtos com detalhes e adereços próprios para o seu grupo.
Recentes características do trabalho:
Produção em grupo: Ao contrário do fordismo, em que as empresas tinham uma gerência que funcionava como uma espécie de “cérebro da empresa”, que pensava todas as etapas da produção, na acumulação flexível, a tendência é que os grupos de trabalhadores colaborem no desenvolvimento de todo o processo de produção. A atividade do trabalhador não se resume mais à execução de uma tarefa repetitiva e exaustiva: deve também ajudar a propor soluções para a empresa.
Trabalho em equipe: Ao invés de ter um cargo definido, com um conjunto fixo de tarefas a serem realizadas, o trabalhador deve enfrentar situações distintas em grupos colaborativos.
Forma-se