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China: Da dominação imperialista aos dias atuais
Até a primeira metade do século XIX, as relações da China com o exterior eram restritas; Mas em 1839, o imperador chinês resolveu pôr fim ao comércio ilegal de Ópio realizado pelos ingleses. Essa medida desencadeou dois conflitos (Guerra do Ópio e a segunda Guerra do Ópio) no qual a China saiu derrotada. Com isso, a China foi obrigada a promover a abertura de seu mercado ao exterior e a ceder aos ingleses a cidade de Hong Kong por tempo indeterminado.
No início do século XX, chegou ao fim o império mais antigo do mundo, ao se estabelecer a República da China. O Partido Nacionalista conquistou o poder com a proposta de eliminar o domínio estrangeiro e modernizar o país, mas não conseguiu impor a independência da China diante das grandes potências imperialistas nem unificar todas as regiões chinesas.
Em 1920, foi criado o Partido Comunista foi criado em oposição ao Partido Nacionalista, as relações entre os partidos foi marcada por conflitos entre o exército republicano e as forças revolucionárias comunistas.
Em 1949, o exército camponês do Partido Comunista venceu os nacionalistas e fundou a República Popular da China.
Transformações sociais e demográficas na China
A China é o país mais populoso da Terra, com mais de 1,3 bilhões de habitantes, numero superior à quinta parte da população mundial.
O intenso crescimento da população chinesa vem sendo controlado desde 1979, ano em que foi estabelecia a politica de um filho por casal. Os casais com mais de um filho, são multados pelo Estado por excesso de contingente familiar.
Em um país onde predomina a população rural, o trabalho masculino é bastante valorizado. Tornaram-se comuns os casos de infanticídio feminino, o que provocou um desequilíbrio na distribuição da população por sexos, tendendo a uma predominância da população masculina.
Aproximadamente 90% dos chineses concentram-se na parte oriental do país. A fertilidade do solo, a disponibilidade de água e a