Trabalho Pedagogia Da Autonomia

O autor firma que a relação entre professor e aluno seja de um constante dialogo de modo que o professor respeite as opiniões e a historia dos seus alunos, aprendendo com eles sobre a vida, escola e educação. As circunstancias da vida de cada um fazem parte das relações pedagógicas e, sobretudo onde cada um aprende com o outro. O professor não é mestre do saber, mas na medida em que ensina aprende, e o aluno não é um saco vazio, mas um sujeito dotado de historia e de saberes em que quando aprende ensina.
Não há docência sem discência, as duas se explicam. Quem ensina aprende a ensinar e quem aprende ensina a aprender. A formação docente deve combater a ideia de que ensinar é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção e construção. Confirmam, modificam e ampliam saberes.
As crianças devem se tornar capazes de tomar decisões por elas mesmas. Autonomia significa ser capaz de considerar os fatos relevantes para decidir qual vai ser o melhor caminho na interação social.
Não há docência sem discência: a formação do professor tem que assumir o papel de combate ao pensamento de que ensinar é transferir conhecimento, aonde quem educa da formas concretas, pelo contrario ensinar é criar a possibilidade para a produção e a construção do pensamento, do ser critico para construir autonomia. Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Enquanto ensino continuo buscando, procurando, pesquisando. Pesquiso para constatar, constatando indago e indagando educo e me educo.
Ensinar não é transferir conhecimento: o professor não deve depositar o seu conhecimento como dono da verdade absoluta e concreta, pois o conhecimento é inacabado, somos seres em construção, com o cérebro elástico aonde quanto mais aprendo mais desenvolvo. Tem que haver mudança, inovação, exige curiosidade, consciência, ética, realidade e tolerância. E a docência só se dará quando reconhecermos que somos seres em construção, abertos para novas descobertas novos desafios.
Ensinar é