Trabalho de filosofia do direito

1216 palavras 5 páginas
GENEALOGIA E PODER

Resumo do texto “Genealogia e poder” de Michel Foucault

O filósofo Michel Foucault inicia o texto criticando a epistemologia Ocidental, que a seu ver utiliza-se de uma metodologia excludente, visto que concentra o poder na mão dos eruditos. Para o filósofo a validade do conhecimento não está apenas da visão global, mas pode vir também de uma visão local, sem que isso signifique empirismo barato. A fragmentação do conhecimento fora dos modelos acadêmicos (de poder) é extremamente eficaz porque pode produzir novos âmbitos e novos saberes e, já que saber é poder, ele propõe novas formas de saber, o que derivariam em consequência, em novas formas de poder, afinal só um novo poder freia o poder instituído.
Assim, ao criticar o método, Foucault nos dá conta que o conceito do que é ou não ciência, é na verdade um modo de utilização do poder pelo mundo acadêmico, que se vê no direito de dizer o que é ou não ciência, excluindo as demais possibilidades de conhecimento. A partir disso, define genealogia como sendo um empreendimento para libertar da sujeição os saberes históricos, os tornando capazes de oposição e de luta contra a coerção de um discurso teórico, unitário, formal, e científico.
O filósofo então passa a analisar o poder a partir da economia, ao fazer uma comparação entre a concepção jurídica e a concepção marxista de poder. Para a primeira, o poder é considerado como um direito de que se seria possuidor, como de um bem, e que se poderia, transferir ou alienar, total ou parcialmente, por um ato jurídico ou fundador de direito, que seria da ordem da cessão ou do contrato. Para a segunda concepção, o poder serve para manter as relações de produção e reproduzir uma dominação de classe que o desenvolvimento e uma modalidade própria da apropriação de forças produtivas tornaram possível.
Foucault então propõe um novo olhar sobre o poder, um olhar que o dissocie da economia, pois para ele o poder não está em posição

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