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PRINCIPAIS EXPERIÊNCIAS MUNDIAS DE PLANEJAMENTO REGIONAL E URBANO:
LIÇÕES PARA O BRASIL - Síntese das interpretações
Elaborado pela Equipe do CEDEPLAR

1. A EXPERIÊNCIA CHINESA DE PLANEJAMENTO REGIONAL

1.1.

Economia e política chinesa no pós-guerra

Com um quinto da população mundial, a China é o país que mais cresce nas últimas três décadas. Mantida essa tendência ela se tornará o maior mercado do mundo, superando os Estados Unidos.
O crescimento recente está assentado em uma precária base de infra-estrutura, especialmente transportes e energia e não se considera qualquer impacto sobre o meio ambiente. Por se tratar de uma situação muito especial, criaram-se alguns consensos sobre a situação chinesa: Primeiro, a China é um país unificado, sem risco de fragmentação, embora haja a pendência da situação de Taiwan. Segundo, a China é uma potência asiática e mundial; Terceiro, tenta-se articular um regime socialista com uma prática capitalista; Quarto, os controles da economia e da política continuam sendo fortemente centralizados; Quinto, não há qualquer preocupação com o meio ambiente.
A experiência chinesa, após a constituição da República Popular da China pode ser dividida em dois períodos. O primeiro, de 1949 a 1979, sob a liderança de Mão Tsetung, caracterizado por uma economia fechada. O segundo, após 1979, com a abertura econômica administrada, inaugurada com as reformas iniciadas por Deng Xiaoping.

1.2. A República Popular da China (1949-79)

Logo após a Revolução foi feita a reforma agrária, com a coletivização da produção agrícola, criação das comunas agrícolas e cultivo coletivo da terra. A produção industrial foi estatizada. No início, foram introduzidos os planos qüinqüenais, com apoio técnico e financeiro da União Soviética.
Na segunda metade da década de 1950, foi estabelecido o primeiro plano, sob a liderança de Mao, visava combinar uma expansão econômica ousada com amplas reformas
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políticas, cuja orientação