teste paternidade

TESTE DE PATERNIDADE
INTRODUÇÃO
O uso de técnicas de DNA fingerprinting (DNA-F) é hoje uma ferramenta robusta para análise do status genético populacional de espécies selvagens e domesticadas. Ele pode ser utilizado em testes de paternidade para filiação, definir cruzamentos, estudos ecológicos, determinação do grau de endocruzamento em populações isoladas geograficamemte, entre espécies ameaçadas ou populações melhoradas. O potencial de análise do DNA-F tem sido ainda pouco explorado em áreas não tradicionais de biologia molecular e genética, como a zoologia e a ecologia, devido ao treinamento requerido e principalmente à carência de marcadores moleculares polimórficos específicos.
Os marcadores do tipo single locus, por hibridização (VNTRs – variable number tandem repeat) ou amplificados por PCR do tipo STRs (short tandem repeat), embora apresentem uma estatística confiável pela precisão da freqüência dos alelos, varrem apenas algumas regiões do genoma, sendo necessário um número apreciável de marcadores fora do mesmo grupo de ligação para uma análise confiável. Para determinação da diversidade os marcadores single locus são mais trabalhosos, mas permitem análises mais avançadas que os multilocus, como medida de fluxo gênico.
EXTRAÇÃO DE DNA
Hoje em dia existem numerosos kits prontos de extração rápida de DNA a partir de amostras de sangue disponíveis no mercado. O material sangüíneo é portanto o preferido pela maioria dos laboratórios que realizam o exame de DNA por ser um material de fácil obtenção e por apresentar uma técnica de extração de DNA extremamente mais rápida, barata e eficiente. Porém há situações em que a coleta deste material é difícil (em crianças rescém-nascidas) ou impossível (post-mortem). No caso de crianças pode-se utilizar o swab bucal, uma espécie de cotonete que é passado na mucosa oral para obtenção de células bucais. E em casos de post-mortem deve-se pedir ao juiz autorização para a exumação do cadáver, porém é um processo