terapia cognitivo-comportamental

TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL (TCC) Na década de 1960 nascia a terapia cognitiva, que recebeu fundamentação empírica e conceitual principalmente por meio de atalhos pioneiros com Aaron Beck. No inicio dos anos de 1990, havia cerca de vinte tipos distintos de terapias cognitivas. A terapia cognitiva integrou-se as técnicas comportamentais e passou a ser terapia cognitivo-comportamental. O dialogo do terapeuta cognitivo é feito pelo método socrático, em que as teorias e as concepções do cliente são questionadas sem uso de interpretações por parte do terapeuta. E um processo semelhante ao que Carl Rogers usou, ou seja, a reiteração.
Surgiu dentro da corrente da TCC a corrente construtivista nas abordagens cognitivas. Nesta corrente a concepção é de que a mente em funcionamento não apenas refletem o mundo exterior, mais o transpõe, atribuindo significados que muitas vezes não são originários do estimulo em si vindo do mundo exterior. A realidade interna inconsciente é vista nestas condições como fundamental e é característica própria de cada pessoa. O mundo interno é constituído por emoções formando estruturas que condicionam a percepção do mundo de tal ou qual maneira. As teorias psicanalíticas, reconhecendo ser a realidade inconsciente interna constituída pelas emoções. O que diferencia a teoria cognitivo-construtivista da psicanálise é o que a primeira não da importância a um conceito psicanalítico básico, o conceito de fantasia inconsciente tão pouco a noção de imagos (objetos internos), formadores da realidade interna.
Quanto ao método de abordagem do cliente, a psicanálise usa a interpretação do material estrutural expressado na narrativa e na conduta do cliente, bem como o que acontece na transferência. A terapia cognitivo-comportamental não leva em consideração a existência da transferência, não usa a interpretação psicanalítica das fantasias inconscientes, mas usa o método socrático, ou seja, uma reiteração. Esse é um convite para que o cliente pense