Teoria hipodermica

Introdução A teoria hipodérmica, enquanto um dos modelos da chamada Comunicação de Massa, surgiu no período entre as guerras, mais precisamente na década de 30. O seu objetivo genérico era compreender a influencia da comunicação e seus efeitos persuasivos sobre o público. Através deste, acreditavam os idealizadores, que seria possível gerar estratégias para influenciar o comportamento da população, o que veio a calhar perfeitamente com o momento social vivenciado pela sociedade: Era crucial neste período pós-guerra dominar/ter controle a cerca dos pensamentos da população. O modelo supõe que uma mensagem midiática enviada a um público de massa, provoca respostas da mesma maneira e magnitude em todos os indivíduos que ao conteúdo foram expostos. Assim, acreditava-se que todo o estímulo causado por uma mensagem terá resposta sem encontrar resistência por parte do receptor, ou seja, resposta passiva é sua principal característica. Este modelo de comunicação apresentava ainda a sua descrição a cerca da massa: os indivíduos receptores são homogênios, não se respeitam suas particularidades/especificidades. Estes eram considerados seres atômicos, isolados uns dos outros no espaço, sem influências recíprocas enquanto pertencentes ao todo. Nesse viés, a presente pesquisa bibliográfica vem descrever sucintamente a cerca da Teoria Hipodérmica, dentro de sua contextualização, bem como a Sociedade de Massa, o Modelo de “Comunicação” da Teoria Hipodérmica e, por fim, o Modelo de Lasswell e a superação da Teoria Hipodérmica - que aponta os fatores chave para a defasagem desta teoria.

A teoria hipodérmica
Historicamente, a teoria hipodérmica coincide com o período das duas guerras mundiais em coma difusão em larga escala das comunicações de massa.
A posição sustentada por esse modelo pode ser sintetizado com a afirmação de que “todo membro d o público de massa é pessoal e diretamente ‘atacado’ pela mensagem” (Wright, 1975, p. 79).
Os elementos que mais