Síntese crítico-reflexiva: história da educação brasileira

SÍNTESE CRÍTICO-REFLEXIVA:
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA Desde a vinda dos portugueses em 1500, a história da educação brasileira vem passando por diversas modificações, e sempre sendo alvo de escândalos, críticas e debates dentro da sociedade.
Até a chegada dos padres jesuítas, os índios eram instruídos pelos mais idosos e experientes de suas tribos. Em 1564 com a vinda deles, que começaram a catequizar e alfabetizar as crianças e jovens, iniciaram-se as atividades de ensino no país. Porém, em 1759 o Marquês de Pombal os expulsou do Brasil.Os métodos de ensino sofreram várias modificações com a expulsão dos jesuítas, os livros escritos à pena foram substituídos pelos livros didáticos, a repetição e memorização dos conteúdos foram trocados pelo ensino mútuo e por cartazes nas paredes que ensinavam o alfabeto e números. Já naquela época, o país sofria de um mal que ainda hoje assombra a sociedade, a FALTA DE PROFESSORES. Se já não bastasse isso, as escolas eram divididas por sexo, e como a mulher sofria muito preconceito, as escolas femininas (lecionadas somente por professoras) passavam por uma situação terrível. Situação que somente começou a mudar com a reforma do ensino primário e normal e a implantação de escolas públicas, através do Manifesto da Escola Nova com o qual diversas personalidades assinaram, como Anísio Teixeira e Cecília Meireles. Com período da ditadura, iniciou-se uma fase de censura e repressão. No auge da repressão do Regime Militar, movimentos de defesa da escola pública e de ampliação da educação, assim como outros movimentos sociais, são violentamente reprimidos. Surge uma importante figura na educação brasileira, Paulo Freire. O educador alfabetiza cortadores de cana no interior do Rio Grande do Norte em apenas 45 dias. Entretanto em 1964 é exilado. As disciplinas de História e Geografia, consideradas reflexivas, são retiradas do currículo e substituídas por Estudos Sociais e Educação Moral e Cívica, cujo conteúdo é extraído