Sustentabilidade e empreendedorismo

Programação de Sintetizadores Theophilo Augusto Pinto

APRESENTAÇÃO
Este texto foi originalmente pensado como uma apostila para tecladistas que não tinham nenhuma documentação em português que os ajudasse a operar nos sintetizadores. Naquela época, isto é, na década de 1990, não imaginei que essa situação pudesse durar até o século XXI e nem que esse texto ainda poderia ser aproveitado. De qualquer modo, pensei em deixá‐lo disponível aos meus alunos de Música Eletrônica como um material a mais que pudesse ajudá‐los a explorar tantos instrumentos – físicos e na forma de software – atualmente existentes. O texto é, portanto, uma atualização de uma redação antiga e, nesse sentido, pode muito bem estar ultrapassado em um ou outro ponto. Mas, relendo‐o, vi que grande parte do que foi escrito ainda vale para diversos instrumentos modernos, pois estes foram baseados naqueles que eu descrevi aqui ‐ que, também, foram inspirados em outros mais antigos... De qualquer modo, este texto é de minha autoria exclusiva e todos os possíveis erros são de minha única responsabilidade. Theophilo Augusto Pinto – setembro de 2008

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Programação de Sintetizadores Theophilo Augusto Pinto

1. NOÇÕES DE ACÚSTICA
Um dos primeiros passos a se tomar ao se manipular um timbre é distinguir exatamente qual parâmetro estamos querendo modificar. Por exemplo, quando temos um timbre de piano que parece muito agressivo, não adianta mudar o seu volume, isto fará dele apenas um piano agressivo tocado baixo, nada mais. Seria necessário diminuir o conteúdo de harmônicos que o som possui, usando os recursos disponíveis no sintetizador. Isto quer dizer que precisamos ter uma noção clara de que aspecto do som estamos