Stuart Hall
Sendo um negro de um país colonizado vivendo em Londres, Hall passa a se questionar a respeito das identidades culturais. Mais tarde, teóricos encontram nestes estudos uma fonte para tratar da globalização, ampliando estes estudos – explica Nilda Jacks, professora da Comunicação Social da UFRGS. Faleceu em 10/02/2014 aos 82 anos.
Até o século XX o tradicionalismo criava uma sociedade sólida com paisagens, religião, raça, ou seja, o indivíduo tinha solidez nas relações sociais. Em sua obra A identidade cultural na pós- modernidade, Hall relata que a globalização contribui para o surgimento de novas identidades, porém há também com isso a fragmentação do indivíduo. Desta forma, haveria um colapso nas relações de identidade, pois com a modernidade há várias opções em relação à raça, sexo, religião.
Segundo Benedict Anderson a identidade nacional seria uma comunidade imaginada, pois as diferenças entre os povos são distantes de como são imaginadas.
A partir dessas mudanças Hall define alguns argumentos para a narrativa de como a identidade cultural é afetada pelo processo de globalização, pois a cultura nacional é formada por instituições culturais, símbolos.
Hall cita a narrativa da nação que é a maneira como é contada a história nas literaturas, cultura e mídia popular. Através da “comunidade imaginada” as histórias são retratadas através dos olhos dos contadores. Há também a ênfase na continuidade, ou seja, a história e os fatos são imutáveis, como perpetuação da nação.
A invenção da tradição ocorre quando há a repetição implicando impor normas de comportamento, ou manter o status como na monarquia britânica; já o