sonhos

Resenha
O criador do filme Sonhos, Akira Kurosawa é um cineasta de muita influencia no Japão, seus filmes conduziram e inspiraram uma grande geração de diretores pelo mundo. Kurosawa já dirigiu trinta filmes. Em sua obra Sonhos, filme de muita emoção, que exige uma interpretação direcionada ao conhecimento de outras culturas e também da percepção de sinais presentes em obras de artes. É um filme composto de oito capítulos, sendo que cada um tem uma informação e uma conclusão especial voltada há um tipo de tema. Uma característica desse trabalho é a forma como exibe esses “sonhos”, enriquecendo com muitas imagens, figurinos e diferentes formas de cenários, é de uma criatividade extrema além disso expõe cores e nunca foge da visão do assunto de cada sonho especifico. O medo e a curiosidade são características de alguns personagens do filme, sendo que a confiança no outro e a maneira de lidar com a morte, também entram numa reflexão direta ao telespectador. A relação “homem-natureza” foi exibida de uma forma transparente e com argumentos ótimos, mostrando uma cultura diferente do que estamos acostumados, apontando a capacidade do homem de se orgulhar por coisas que são fascinantes mas ao mesmo tempo destruidoras , nesse sonho há uma realidade diferente, há a realidade da possibilidade de viver sem o exagero da tecnologia e respeitar a natureza, que é o que realmente importa, e não a robotização que o sistema tanto empurra na sociedade, manipulando-a dando destaque cada vez mais ao capitalismo. Um filme indicado para acrescentar ideias novas e a valorização de quem trabalha essas ideias em si e no meio externo, visando um futuro e acreditando sempre no melhor que podemos ser e consequentemente o mundo também.