sociologia tratenberg

1363 palavras 6 páginas
Maurício Tragtenbergfoi um sociólogo e professor brasileiro. Criticou as universidades capitalistas do século XX (década de 1950 ao final da década de 1970), pela falsa neutralidade, pois eram na verdade, instituições de classes. Somente os donos do capital tinham acesso a essas universidades, não havia preocupação se a pessoa tinha talento ou vontade de estudar e sim se possuía capital ou não. Para encobrir a falsa neutralidade foram desenvolvidas ideologias de um saber neutro, científico e objetivo.
A finalidade do conhecimento não era levada em consideração, os estudantes eram estritamente técnicos, apenas transformavam os meios em fins. Ao adquirirem o conhecimento, o diploma, eram utilizados a mando das forças capitalistas para praticarem atos mesmo que antiéticos, independentemente das consequências. Tudo girava em torno dos interesses da classe burguesa e do governo. Por exemplo, fabricações de armas químicas, armas biológicas, bombas, que posteriormente foram utilizadas em guerras.
Os professores eram vigiados para garantir a imposição de uma pedagogia repressiva que inibia o livre pensamento dos estudantes e o direito de questionar para passar a imagem de que o professor sabia tudo e o aluno nada. Era difundido apenas conceitos interessantes para o governo, fechando a mente dos estudantes, praticamente eram domesticados. Isso acontecia porque a sociedade estava em crise, vivendo num período de repressão governamental.
Tragtenberg, inpirado em Paulo Freire e sua obra “Pedagogia do oprimido”, propõe como saída, a prática de uma pedagogia libertária, na qual, haja uma democratização do ensino, participação dos professores nos métodos de ensino e que seja aberto a todos independentemente do seu nível social. O questionamento sobre a relação de poder sobre o processo educativo, de que forma a instituição está atuando no papel de disciplinador, pois é um órgão que exerce grande influência na ética profissional dos nossos futuros médicos, advogados,

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