SEXUALIDADE INFANTIL

PSICANALISE II - PROF. BEATRIZ C C GUTIERRA Os trs ensaios sobre a sexualidade (1905) Freud discursa sobre a pulso em dois textos A interpretao dos sonhos de 1900 e Trs ensaios sobre a teoria da sexualidade de 1905. Freud vai abandonar a teoria do trauma que utilizou para compreender as histricas por um tempo, pois percebe que no consegue sucesso teraputico em grande parte dos casos e desconfiava da veracidade do fato que todas suas pacientes tinham sido seduzidas pelos pais. Ento, ela comea a pensar que a seduo nada mais era do que a fantasia decorrente dos impulsos edipianos. Mas, nesta poca, Freud no considerava a existncia da sexualidade infantil. O que dificultava para ele compreender que o trauma teria sido produzido na infncia pela seduo de um adulto. Como no havia sexualidade infantil, no poderia haver seduo. Ento, ele comea a perceber que as histricas viviam de reminiscncias, lembranas do passado a partir de uma experincia que atual. Assim que supera a teoria do trauma, passa a utiliz-la de outra maneira, descobre o papel da fantasia e a sexualidade infantil, mais precisamente, o Complexo de dipo. Retomo o que disse acima, ele no abandona A ESSNCIA da teoria do trauma ou da seduo. Percebe que todos ns humanos tivemos a presena de uma grande sedutora em nossas vidas, que foi a nossa me. Pois, ela nos seduziu com seus cuidados maternos nos acariciando, beijando, embalando. Nos tratando como um substituto de um objeto sexual completo. Assim, nos Trs ensaios Freud amplia a noo de sexualidade remetendo-a ao incio da primeira infncia, mais precisamente, s primeiras relaes da me com seu beb. Logo, a sexualidade no comea na puberdade, aos 11 anos, mas na primeira infncia e segue as fases do desenvolvimento infantil at culminar na sexualidade genital. nos Trs ensaios que aparece o considerar a criana como perversa e polimorfa por ter uma sexualidade fragmentada em pulses parciais que se ligam a objetos e objetivos perversos. Perversos no sentido de seguirem um