Separação centrífuga
A centrifugação é uma das técnicas de pesquisa mais importantes e de ampla utilização na bioquímica, biologia celular, molecular e medicina moderna. As pesquisas e aplicações clínicas atuais se valem do isolamento de células, organelas subcelulares e macromocélulas, freqüentemente em altas concentrações.
As centrífugas do tipo vaso inteiriço são dispositivos de sedimentação que utilizam o campo centrífugo, em lugar do campo gravitacional, para provocar a separação dos componentes de um sistema líquido-sólido ou líquido-líquido. O campo centrífugo provoca a “queda” da fase mais pesada através da fase mais leve, na direção radial, afastando-se sob a influência do campo gravitacional numa classificação.
Com o tempo, muitas partículas ou células em uma suspensão líquida se assentarão no fundo de um recipiente por causa da gravidade (1 x g). Contudo, partículas extremamente pequenas em tamanho, com densidades próximas às do fluido ou ainda, com forças associativas que mantém os componentes ligados (como nas emulsões), não decantarão, a menos que submetidas à força centrífuga. Quando uma suspensão é centrifugada sob certa velocidade ou revoluções por minuto (RPM), a força centrífuga faz com que as partículas se afastem radialmente do eixo da rotação. A força nas partículas (comparada à gravidade) é chamada de Força Centrífuga Relativa (RCF).
Cálculos da teoria da sedimentação
Fórmula do vr vr= velocidade de queda terminal de partículas esféricas de diâmetro Dp, no ponto de raio r num campo centrifugo cuja velocidade angular de rotação é ω.
Fórmula do Dp’
Dp’ é o diâmetro critico das partículas, onde as partículas com diâmetros maiores que Dp’ sedimentarão preferencialmente na fase líquida e as partículas com diâmetros menores permanecerão preferencialmente na suspensão. r2-r1= espessura da camada liquida
Fórmula do somatório
Σ é uma característica da própria centrifuga e não do sistema que está sendo separado, pode ser utilizado como