santo agostinho

Filósofo Santo Agostinho

Agostinho era filho de Patrício, pagão, talvez descendente de um antigo legionário romano e filho de Monica, mulher de fervoroso espírito cristã. A vida de Agostinho foi marcada por uma forte tensão entra essa dupla herança de temperamentos paterna e materna. Agostinho havia negligenciado os estudos de grego em sua juventude, na mesma época, havia abandonado o maniqueísmo e passou a frenquentar a Academia platônica, tendo o contato com o neoplatonismo. Logo em seguida conheceu Santo Ambrósio, bispo de Milão, que contribuiu para sua conversão ao Cristianismo. Agostinho de Hipona, conhecido universalmente como Santo Agostinho, foi um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros anos do cristianismo. Produziu diversas obras, sendo que algumas delas visavam combater determinadas doutrinas, entre elas, os astrólogos, judeus, maniqueus, priscilanistas, donatistas, etc... Suas principais obras são Cidade de Deus e Confissões, ambas ainda muito estudadas atualmente. Santo Agostinho defendia a idéia do livre-arbítrio, que consiste na opção do ser humano entre buscar o bem (retidão) ou buscar o mal (pecado). Para Agostinho, as leis humanas variam ao sabor das exigências históricas, assim como variam as formas de governo. Ele compara, sugestivamente, as leis humanas ao regime alimentar, corpo relaxado sociedade relapsa ou violenta, precisa de regime, ou seja, leis mais fortes. Sociedade disciplinada leis mais flexíveis. É o tratamento legislativo adequado ao corpo social enfermo ou saudável. A clara evidência de Agostinho faz com que ele trace nítida distinção entre a lei eterna e a lei positiva. Santo Agostinho usa a justiça como uma conseqüência do pecado, o que justifica a responsabilização do ser humano pelos abusos que cometeu pelo livre-arbítrio. Esta responsabilização consiste em suportar as conseqüências da lei eterna. Para ele ser justo é dar a cada o que é seu, tem uma faceta divina e ser