Robótica

1. INTRODUÇÃO

Com a urgente necessidade pela crescente produtividade e entrega de produtos finais de qualidade uniforme, a indústria tem se tornado mais e mais baseada na automação. Atualmente, a maior parte das tarefas dos processos industriais automatizados é realizada por máquinas feitas especialmente para este propósito, desenhadas para realizar funções pré-determinadas em processos manufaturados. A inflexibilidade e, geralmente, os altos custos destas máquinas, tem liderado um amplo interesse no uso de robôs capazes de realizar uma grande variedade de funções industriais, com um trabalho mais flexível e com menores curtos de produção. A palavra “robô” se originou da palavra tcheca ”robota”, que significa serviço compulsório, atividade forçada ou trabalho. Na definição do dicionário Webster, ”robô” é definido com um dispositivo automático que realiza funções atribuídas aos seres humanos. Já para o Robot Institute of America, robô é um manipulador multi-funcional reprogramável, desenhado para manusear materiais, ferramentas ou aparelhos especializados, com performance para tarefas variadas. Com esta definição, um robô deve possuir inteligência, resultado de algoritmos de computadores associados a sistemas de automação e controle.
O termo robótica foi pela primeira vez enunciado pelo cientista e escritor Isaac Asimov, em 1942, numa pequena história intitulada "Runaround", e é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, eletrónica e computação, que atualmente trata de sistemas compostos por máquinas e partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou automaticamente por circuitos eléctricos.
A robótica é usada em várias áreas, como na medicina (para a construção de nanorobôs a fim de realizar operações em seres humanos sem necessidade de anestesias), na indústria (os robôs que são criados para produção e desenvolvimento de mercadorias) e em pesquisas avançadas, como no