Resumo

1036 palavras 5 páginas
Psicogênese da língua escrita: O que é? Como intervir em cada uma das hipóteses? Uma conversa entre professores
RESUMO
Nas séries iniciais o que acontecia era uma preparação para a escrita, principalmente cópia ou ditado de palavras que já foram memorizadas. Primeiro elas copiavam sílabas, depois palavras e frases e só mais tarde eram solicitadas a produzir escritas de forma autônoma. A concepção tradicional de alfabetização priorizava o domínio da técnica de escrever, não importando o conteúdo. Textos que não faziam sentido como: “O boi bebe”, “Ivo viu a uva” e outros, eram utilizados para que as crianças fizessem cópias. Essas atividades eram realizadas com o único objetivo de “ensinar a ler e escrever”, pois se acreditava que se aprendia a ler e a escrever memorizando sons, sílabas e letras. Tudo que era produzido pelos alunos precisava ser controlado, pois as crianças não tinham autonomia para escrever livremente, e para escrever qualquer palavra, era preciso que primeiro as crianças conhecessem as letras e famílias silábicas necessárias para escrevê-las. Escritas espontâneas não eram permitidas, uma vez que as crianças deveriam escrever exclusivamente para acertar, sem nenhuma intenção de refletir sobre a escrita. Toda a produção deveria ser constantemente corrigida. Ferreiro e Teberosky (1979) apontam que, tradicionalmente, o problema da alfabetização tem sido exposto como uma questão de método, e a preocupação seria de buscar o “melhor e mais eficaz método para ensinar a ler e escrever”. A prática por muito tempo foi fundamentada por três tipos de métodos: os sintéticos, os analíticos e os analítico-sintéticos. Embora houvesse divergência entre os três, ambos percebiam a aprendizagem do sistema de escrita alfabética como uma questão mecânica. A escrita era concebida como uma transcrição gráfica da linguagem oral (codificação), e a leitura, como uma associação de respostas sonoras a estímulos gráficos, uma transformação do

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