Resumo o mercador de veneza

Comentário a respeito da obra de Shakespeare – O Mercador de Veneza

É preciso começar este apanhado de opiniões, visualizações e conclusões acerca da tão conhecida e prestigiada obra de Willian Shakespeare, fazendo ressalva a este incomparável e extremamente significante poeta e dramaturgo inglês, que consegue em suas obras tocar no que há de mais intimo naqueles que o prestigiam e são prestigiados ao mesmo tempo quando realizam suas leituras. Embora ele não tenha contribuído diretamente para o direito, é instigante entender como possuía noções tão contundentes acerca da justiça e de procedimentos característicos deste, como fica explicito em sua obra (O mercador de Veneza) quando, em determinado momento, existe a necessidade de convocação da corte de justiça de Veneza para decidir sobre o tão polemico caso que tinha como partes, o judeu e o mercador. O contrato selado entre ambos dizia respeito a uma divida de três mil ducados que o mercador possuía com o judeu. Este lhe dispensara os juros caso o limite de tempo fosse excedido, no entanto, exigia uma libra de carne do seu corpo. A divida adquirida pelo mercador para ajudar um amigo a encontrar a sua amada, chegara ao seu prazo, e com isso, foram a julgamento, ficando à luz da justiça de Veneza. Conhecendo a complexidade do caso, a corte de Veneza recebe auxilio de um jovem juiz, que se tratava na verdade da amada do amigo do mercador disfarçada, que por alguns momentos questiona o judeu propondo-lhe que fizesse um acordo, visto que, antes disso, a ele foi proposto que ficasse com o dobro da divida em troca da liberdade do mercador, proposta esta recusada. Percebe-se que o jovem juiz (Pórcia) utiliza para guiar o caso, argumentações e conclusões acerca de raciocínios e do que aparentemente parece ser ponderável, fazendo valer aquilo que hoje concebemos no direito como common law, onde os juízes possuem autoridade para criar o direito, no entanto, o judeu resiste e insiste em seguir à risca aquilo que dizem as