Resumo politica

Se olharmos pela ótica básica dos fatos, veremos que nada mudou desde a queda do império luso-brasileiro. Em nossa vida republicana, os homens que decidem as diretrizes de nossa nação são formados permanentemente em duas frentes distintas, “ Situação e Oposição”, a primeira gerindo de forma a assegurar sua permanência no poder, enquanto a segunda tentando mostrar os erros e falsetas da primeira para derrubá-la de seus postos e assim se tornar situação e gerir seu governo da mesma forma que fazia a primeira. O que realmente mudou ao longo dos anos que se passaram, foram as formas com que os mesmos usaram seus poderes para conquistarem suas posições e cargos políticos.
No início de nossa vida republicana tivemos a tirania financeira, onde o poder estava nas mãos de quem tinha o dinheiro, nos anos 20, 30 e 40 passamos por tempos de ideologias, com homens que se mantinham no poder pelo que representavam em seus discursos estadistas. Logo em seguida veio a ditadura, esta não permitia sequer alguém se opor a seus atos administrativos e por fim, chegamos a nossa atual democracia, que permite a qualquer cidadão ser um político dentro do poder maior da nação. Porém, os poderes de governantes ou políticos em um regime democrático não dependem somente de sua dedicação, muito menos de sua índole, nos dias de hoje tais homens e suas legendas são obrigados a fazerem acordos e coligações, esquecendo com quem estão se amigando, desconsiderando os princípios básicos da ética e seus próprios ideais.
Sempre houve este questionamento político de oposição e situação, mas, em 2003 quando o partido mais oposicionista dos últimos tempos, Partido dos Trabalhadores (PT), assumiu o governo, sabiam que tinha o apoio e a força da nação, mas também sabiam que a mesma não levantaria sua bandeira se errasse nas distribuições de valores das futuras arrecadações do país mais promissor da década. Mas, para fazer as coisas acontecerem, o povo não estaria no parlamento para aprovar seus projetos,