Resumo - A Política
Departamento de Ciências Sociais
A Política – Livro II
No livro II de “A Política”, Aristóteles explica que, o que constitui a política de um estado é a ordem dos cidadãos que a compoem. Porém, há uma diferença entre o chamado cidadão naturalizado e o que não é. Por exemplo, os escravos e os estrangeiros são considerados apenas habitantes. Isso acontece porque, para ser denominado cidadão, a pessoa precisa participar ativamente da política e ter direito ao voto nas assembleias de seu Estado. Há também a diferenciação de poder: existe o poder temporário, que não se pode ter mais de uma vez seguida, já outros, como votar nas assembleias, não tem tempo determinado. Os cidadãos devem ter virtudes, e a mesma deve ser usada para a preservação da sociedade em que ele vive. Cada um deve exercer da melhor maneira possível as suas tarefas. Os bens de cada cidadão, os da alma, os do corpo e os exteriores precisam ser todos honestos, pois o Estado não pode ser feliz sem honestidade. A felicidade é sempre uma ação, e as aões dos homens justos têm que ser honestas. Segundo Aristóteles, a alma tem duas partes: a ativa e a contemplativa, e os atos de cada um devem seguir a mesma divisão, e um legislador, ao escrever suas leis, precisa levar isso em consideração; e também, visar o melhor para a sociedade. Aristóteles explica também, os elementos essenciais para a sociedade, que são os meios de alcançar o bem-estar da sociedade; a separação e especialização de funções; a divisão do Estado em classes, que é necessária devido ao grande número de funções; e a partilhas dos bens.