resumo do texto de Angela Paiva

GÊNEROS MULTIMODAIS E MULTILETRAMENTO A autora inicia o capítulo apresentando o fato de que, devido os avanços tecnológicos, as formas de interações têm sido transformadas, afirmando portanto, que em virtude desse fato as formas como vemos os estudos das interações humanas e os estudos do processamento textual devem ser revisados. Nos tempos em que vivemos a ligação entre os textos verbais e visuais tornou-se maior e mais forte, o que abre a necessidade de pensarmos em novas formas de letramento. Devemos pensar não apenas no letramento do signo veral, mas também no letramento do signo visual, logo, devemos considerar a questão de mais de um tipo de letramento. O capítulo se divide em três partes:
1. Multimodalidade: traço constitutivo do texto falado e escrito.
2. Informatividade visual nos gêneros textuais escritos: variações num contínuo.
3. Gêneros Multimodais: algumas reflexões metodológicas.

MULTIMODALIDADE: Traço constitutivo do texto falado e escrito. Esta parte do capítulo parte da premissa de que as ações sociais são fenômenos multimodais, por conseguinte, os gêneros textuais também são multimodais, afinal, utilizamos mais de um veículo para representar a mensagem. Os gêneros textuais não são postos aqui como formas soberanas, somente, de representação da linguagem, mas como partículas (frames é o termo utilizado), que podem ser usadas da maneira que o escritor achar conveniente, sendo assim, a forma como os utilizamos surpreende o leitor, agradando-o, ou não.

Vemos no poema apresentado, que o autor usou as letras para formar a imagem que ilustra uma xícara.
INFORMATIVIDADE VISUAL NOS GÊNEROS TEXTUAIS ESCRITOS: variações num contínuo Aqui a escritora aparenta afirmar que se pensarmos que os gêneros textuais escritos e falados são multimodais, devemos afirmar também que ..”há diferentes níveis de manifestação da organização Multimodal...” (p.166). Ao visualizarmos uma página de um livro ou uma revista, a tela de um computador, ou a