RESUMO Do Contrato Social

RESUMO - DO CONTRATO SOCIAL
LIVRO PRIMEIRO
Capitulo I A ordem social é um direito sagrado que serve de base aos demais, não provendo da natureza; e sim, de convenções.
Capitulo II - Sociedades primitivas A mais antiga das sociedades, e a única natural é a família. Onde os filhos se ligam aos pais durante o período que necessitam dos mesmos. Se continuam unidos, não é natural. Os filhos, como o povo, não alienam a sua liberdade senão em proveito de sua própria utilidade. Hobbes acreditava na natureza superior do pastor à do seu rebanho. Aristóteles, antes dele, dissera que os homens não são naturalmente iguais, mas que uns nascem para a escravidão e outros para o domínio. "A força fez os primeiros escravos, sua covardia os perpetuou."
Capitulo III - O direito do mais forte O mais forte nunca o é bastante para ser sempre amo, se não transformar sua força em direito e a obediência em dever. Ceder à força é um ato de necessidade, não de vontade, é, entretanto, um ato de prudência. A força não constitui um direito e não somos obrigados a obedecer senão aos poderes legítimos.
Capitulo IV - A escravidão A partir disso, ficam as convenções como base de toda a autoridade legítima entre os homens. Um homem que se faz escravo de outro não se dá, vende-se, ao menos pela subsistência. Mas um povo, por que se vende? Dirá que o déspota assegura aos seus súditos tranquilidade civil. Um homem não se entrega gratuitamente. Dizer o mesmo de um povo é loucura. Seria, pois, preciso para que um governo arbitrário fosse legítimo, que, em cada geração, o povo fosse dono de aceitá-lo ou rejeitá-lo; porém o governo não seria "arbitrário". A guerra não é uma relação homem x homem. E sim, Estado x Estado. Onde os particulares não se tornam inimigos senão por consequência, mas não como homens, e sim cidadãos. O Estado não pode ter outros inimigos senão outro Estado. O direito a escravidão é nulo, direito e escravidão anulam-se mutuamente. Quer seja um homem a outro homem, ou um