Resumo de Marx

A sinalização feita por os autores em relação ao texto apresenta no primeiro capítulo duas formas “radicais” de pensar a sociedade: a forma conservadora e a forma revolucionária, ambas respondendo a esta pergunta: devemos, ou não, nos dias atuais, manter a exploração do homem pelo homem? A conservadora “afirma que não é possível a sua superação da exploração do homem pelo homem porque ela corresponde a verdadeira essência humana” e essa essência dos indivíduos que os torna individualistas. Por isso a sociedade comunista seria uma completa impossibilidade. Para a forma revolucionária, a sua resposta radical foi “que não só é possível, mas também necessário, que a humanidade se emancipe da exploração e da opressão”, segundo ela, os homens são, sim, individualistas, mas porque a sociedade burguesa os fez assim, e como eles próprios se construíram, podem também superá – los e construírem uma sociedade emancipada da opressão. A concepção revolucionária é bem clara, quando argumenta que os homens não chegaram a consciência de que são eles que fazem a sua própria história, trazendo um questionamento “se os homens são artífices de sua própria história, porque eles construíram um mundo tão desumano?” .
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No segundo capítulo do texto é esclarecido o porquê, para Marx, o trabalho é o fundamento do ser social. Segundo o seu pensamento, os homens, para poderem existir, devem necessariamente transformar a natureza. Este ato de transformação é o trabalho, no qual sua ação e seu resultado são sempre projetados na consciência antes de serem construídos na prática. Essa capacidade de idear, antes de objetivar, para Marx, é a diferença do homem em relação à natureza, a evolução humana. Esse movimento de converter em objeto uma prévia – ideação é denominada por Marx de objetivação, segundo ele, ao transformar a natureza, os homens também se transformam, pois adquirem sempre novos conhecimentos e habilidades, consequentemente novas necessidades.
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No capítulo, o trabalho e a