Resenha O velho na propaganda

O artigo “O velho na propaganda” de Guita Grin Debert que é Professora Titular do Departamento de Antropologia da UNICAMP e coordenadora do PAGU (Núcleo de Estudos de Gênero da UNICAMP, 2007-2009). Atualmente membro da Coordenação das Ciências Humanas e Sociais da FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, e autora de vários livros e artigos como: Envelhecimento e Representações da Velhice e Quando a Vítima é Mulher, nos quais seu enfoque se relaciona a temas como velhice, família, curso da vida, gênero e violência, procura estabelecer relações da imagem do homem e da mulher dentro da mídia se baseando em entrevistas e opiniões de especialistas e dinâmicas com grupos de idosos para identificar o quanto a construção da propaganda pode influenciar ou não no ato de repensar o envelhecimento. A autora coloca em pauta secções cujos temas abordam a publicidade na televisão brasileira, a velhice como mercado consumidor, os velhos nos anúncios publicitários a propaganda social, as novas imagens da velhice e a reprivatização da velhice.
A autora inicia a discussão descrevendo o crescimento populacional brasileiro e como este se relaciona a velhice que nunca foi ressaltada na mídia, uma realidade que de acordo com o artigo está sendo mudada ocorrendo, depois dos anos 70 destacando que até então a imagem das pessoas com mais de 60 anos de idade era associada a questões negativas e só a partir dos anos 80 a visão do idoso como provedor de sabedoria, poder e força ganha destaque, porém Debert afirma que é o homem que é visto assim, se destacando principalmente em novelas e outros programas, onde a mulher ainda está em segundo plano. A autora discute neste artigo que a imagem do velho passou a ser associada a fatores como tecnologia e sexualidade contrapondo ao idoso que preza pelo tradicional adequando-o a realidade do seu dia a dia, competindo com papeis que até então eram associados aos atores mais jovens, para explicar isso à autora dá exemplos de