Resenha a retórica do barroco john summerson

459 palavras 2 páginas
John Summerson analisa o período barroco através de comparações de diversas obras e artistas barrocos e renascentistas, buscando conceituar este estilo com métodos e práticas utilizadas nesta época. Desta forma, ele aponta, por exemplo, como as alterações introduzidas no latim da arquitetura podem ser comparadas às distorções feitas por Miguel Ângelo no corpo humano. Mas como todos conhecem o corpo humano, fica fácil identificar as mesmas. Já na arquitetura é diferente, já que poucos conhecem realmente a parte mais antiga dela. O autor discute sobre o surgimento do maneirismo que para ele se refere à prática de “imitar” um gênero ou um tipo artístico e ao usá-la demonstra artificialidade e afeto a maneiras (manias). O maneirismo não é um estilo, é o “estado de espírito” de uma época. Suas manifestações são infinitamente variadas e algumas delas atravessaram a Europa. O autor cita como o maneirismo influenciou o classicismo francês e concretizou o estilo inglês chamado de “elizabetano” evidenciando sua presença em vários lugares. Sommerson busca considerar a arquitetura como uma linguagem e que seus novos estilos e maneiras são como elementos que enriquecem um vocabulário. Dessa forma, o maneirismo deu novas cores à linguagem arquitetônica e enriqueceu seu vocabulário. Os produtos do maneirismo tiveram conseqüências de longo alcance, já que no inicio do período vitoriano a arquitetura maneirista foi considerada algo extremamente adequada para o período. Como exemplo desse período pode-se citar três obras, a Piazza de S. Pietro em Roma, a fachada leste do palácio do Louvre em Paris e o palácio de Blenheim em Oxford. No barroco, nenhum ritmo repetitivo está presente. Na arquitetura, o movimento barroco testemunhou um desvio da linguagem da Antiguidade, um desvio em direção a modelagem inventiva de projetar uma fachada com um padrão de luz e sombra. Estas características do barroco são distintamente presentes nas fachadas do Pallazzo Marino

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